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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Em time que está ganhando..... não se mexe na véspera!



Esta postagem é inspirada no comentário de uma leitora, que não pôde ir a um casamento na família porque teve uma reação alérgica forte no rosto, causada pela tintura de cabelo. (Não vou falar o nome da leitora, pois não sei se ela se incomoda com a referência).

Na minha opinião, ela está certíssima em não ir... se a gente não está se sentindo bem, não adianta ir com vergonha, incomodada ou "dopada" por remédios. (Há! se a opção "dopada por remédios" existisse em muitos casos.... tinha muito alérgico dopado feliz por aí rss ..... rindo para não chorar....)

Enfim, a questão aqui não é discutir "sair ou não sair de casa" com crise alérgica (o que também renderia uma boa discussão, mas quis dar um foco diferente).

O foco hoje é: Nós, alérgicos, não devemos usar coisas novas em datas próximas a eventos importantes!!! Não é no dia da sua formatura que você vai usar aquela maquiagem nova chiquérrima, não é na véspera do casamento do seu filho que você passa o desodorante hipoalergênico que uma amiga recomendou e não é na véspera de uma reunião importante que você toma um antialérgico que nunca tomou! 

Temos que dar um tempo para o corpo recuperar até a data especial, caso o novo produto não dê certo conosco! Melhor testar antes, com tempo, ou então deixar para depois.....

É claro que às vezes não tem jeito! Eu já esqueci produtos enquanto estava viajando e tive que arriscar com o que consegui comprar (nesse caso, melhor hidratante desconhecido do que nenhum hidratante.... mas é um risco grande!).

Moral da história: Em time que está ganhando..... não se mexe na véspera! Lembrando que "sempre pode piorar" (triste, mas é verdade....)
Imagem Yahoo

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os leitores que comentam no blog, assim aprendemos com a experiência de todos! Alguém mais tem histórias de crises quando a gente menos precisa?

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Para ter na carteira do alérgico!

Olá queridos leitores,

Vou compartilhar mais uma "dica de alérgico" aqui no blog. A dica de hoje foi inspirada em um comentário feito ontem por um dos leitores do blog. No comentário, o leitor Cavenaghi disse que ficou alérgico ao Kathon CG, e que iria colocar uma "cola" sobre isso plastificada na carteira.

Eu também tenho uma "cola" na minha carteira!

Ter uma "cola" na carteira ajuda muito quando vamos a médicos, por exemplo, e eles fazem a pergunta rotineira: "tem alergia a alguma coisa?" .

Como eu tenho alergia a muitas substâncias e além de tudo elas têm sinônimos, é muito mais fácil apresentar ao médico a lista dos vilões, em vez de tentar fazer com que eles entendam "sim dr, eu tenho alergia ao metilcloroisotiazolinona, ao metilizotiazolinona, ao propilenoglicol ...." ("hein???").

Vejam abaixo a foto da "cola" na minha carteira.


Cartão de visita com a lista as minhas alergias.

É bem prático ter esse tipo de informação em formato "cartão de visita" !

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Alergia ao cloreto de cobalto




Olá pessoal,

Estou escrevendo essa postagem a pedido da leitora Alexandra, que, como eu, tem alergia ao cloreto de cobalto. 

Não havia escrito sobre essa minha alergia ainda, pois das quatro substâncias a que sou alérgica, o cloreto de cobalto certamente é o que me dá MENOS trabalho. Portanto, fique tranquila Alexandra!

Eu sei como é ser diagnosticada com uma alergia e encontrar pouquíssimas informações decentes na internet. 

Não achei nenhuma página em português que valesse a pena sobre essa alergia, mas gostei dessas abaixo (em inglês). Uma delas inclusive é um vídeo sobre alergia de contato ao cloreto de cobalto. 


Diferentemente do Kathon CG, o cloreto de cobalto não tem muitos sinônimos, e é facilmente reconhecido nas embalagens. Alguns fabricantes preferem os nomes em inglês: "Cobalt Blue", "Cobaltous Chloride" ou "Cobalte chloride". 


Conforme se vê nos links, o cloreto de cobalto pode ser achado em pigmentos azuis/violeta e também em metais, acompanhado do níquel. A alergia a metais rende uma postagem própria, logo vou deixar para falar especificamente sobre ela em outro momento.

Sobre a alergia desencadeada por cosméticos, o único item que realmente fica difícil é a tintura para cabelo. 

Eu só posso usar Henna ou então descolorante. Felizmente eu ainda não tenho muitos cabelos brancos, então a henna tem funcionado bem para mim. 

Blue Cobalt Chloride
Imagem daqui: http://www.cobaltchloride.net/
No começo eu evitava comprar esmaltes e sombras que tivessem a cor azul ou violeta, mesmo que na embalagem não houvesse menção específica ao cloreto de cobalto. Com o tempo percebi que essas tonalidades não me causam alergia nenhuma. 

A lista de substâncias que pode ter o cloreto de cobalto é bem assustadora, mas pelas minhas pesquisas parece que o problema mesmo é para quem participa da produção dos materiais. Dessa maneira, a não ser que você trabalhe em uma indústria de tinta ou cimento, dificilmente terá alergia pelo toque esporádico com os produtos secos e acabados

 (Digo "parece" pois como perceberam sou também paciente, e não técnica no assunto !)

Enfim, espero ter ajudado... Distância de tintas e olho nas embalagens!!!


sábado, 21 de setembro de 2013

Alergia dos leitores - Alergia a "borrachudo"



Olá pessoal,

Demorei um pouco para responder os comentários dessa vez, pois estava envolvida nos preparativos da festinha de aniversário do meu filho, e depois fiz uma pequena viagem a trabalho.
Felizmente já se foi o tempo em que as minhas alergias eram a minha principal preocupação, e assim espero que aconteça com cada leitor deste blog!

Enfim, a postagem de hoje é bastante interessante pois a alergia não é minha! Isso mesmo, apesar de ter um vasto repertório de alergias, este sintoma específico a picadas de borrachudo eu não tenho.

O relato foi escrito por uma grande amiga minha, após um final de semana que passamos na praia, quando ela teve o azar de ser picada por um borrachudo e ficou com o braço muito inchado. Tenho certeza que outros alérgicos vão se identificar com a história dela.
Este é o borrachudo (Imagem Google)
Para quem não sabe, colamos abaixo a explicação do Wikipédia sobre o inseto:

O termo borrachudo é a designação comum a diversas espécies de insetos dípteros, da família Simuliidae, famosos pelas fêmeas hematófagas, cuja picada causa intensa irritação, edema e até mesmo vesículas. Medem entre 1 e 5 milímetros de comprimento, possuem coloração negra. Gosta de umidade, vivendo em matas sombrias, com água corrente ou montes de mato cortado molhados pelo orvalho e/ou chuva. 

E lá vai o relato da minha amiga:

" Final de semana na praia e, recomeça o pesadelo. Tudo por causa de um inseto infame, o tal do borrachudo, que conheci depois que me mudei para São Paulo. Cresci em Manaus, no meio da floresta amazônica, e convivi desde pequena com todas as espécies de mosquito, inclusive o da febre amarela e malária, e nunca tive problemas. Mas, o tal do borrachudo, que empesteia o litoral de São Paulo, tem alguma coisa com que meu corpo resolveu implicar. Resultado, membros (no caso superior) inchado, vermelho e pegando fogo. Apelidos que recebi: pãozinho e Hellboy.

Descuidei por alguns minutos e PIMBA! Fui premiada. Tinha acabado de passar o repelente na perna e esqueci-me dos braços. A única em um grupo de 16 adultos e 2 crianças a ser picada. Ou, pelo menos, a ter alergia. O ataque aconteceu ao entardecer, por volta das 17 horas. Começou com um pontinho vermelho (sangue coagulado) no local da picada. Depois, uma bolinha vermelha ao redor que vai inchando, ficando vermelho, inchando, coçando, inchando, aumentando, inchando, espalhando, inchado ...

Como de costume, demorei a aceitar o que já estava em processo. Primeiro eu pensei: não é nada, já passa. Fui dormir pensando, ´quando acordar já passou´. Acordei e a coisa foi piorando. Até que tive que aceitar o que estava acontecendo. Não tem jeito, sou alérgica a picada de borrachudo mesmo. A vida é assim: tem gente que não pode comer camarão, nozes e glúten, ou não podem tomar leite, ou não podem ter cachorro, e outros podem fazer tudo isso que não acontece nada. Eu faço parte do primeiro grupo e tenho que aceitar.

Depois de aceita a minha condição de alérgica, o próximo passo foi buscar ajuda (está até parecendo papo de dependente químico). Do grupo de 16 adultos apenas um tinha um antialérgico na mala. 
Finalmente fui salva! Confesso que nem eu costumo carregar os meus. Logo, essa pessoa ou é uma santa, ou uma sofredora.

 (PAUSA NO RELATO: Adivinhem QUEM era a pessoa que tinha antialérgicos????? rssss) 

O remédio fez o quadro estabilizar, mas não regredir. Já estou acostumada com o processo que demora de 2 a 3 dias para dar sinais de melhora. Já cheguei a riscar minha pele com canetinha para monitorar se o inchaço estava espalhando ou não (no caso anterior estava piorando e corri para o hospital). Mas, como dessa vez o membro atingido foi o braço direito, terei que confiar na memória. Até para tirar as fotos tive certa dificuldade. Seria muito mais interessante postar a foto dos dois braços juntos para vocês notarem a diferença. Mas, percebi que seria humanamente impossível tirar foto dos dois braços ao mesmo tempo sozinha.

Fico pensando se algum dia poderei ser uma pessoa normal e ir para as praias do litoral de São Paulo sem me preocupar. Será que meu corpo vai algum dia aceitar a “baba” desse insetinho insignificante sem fazer esse escândalo todo? Até que isso aconteça, terei que aceitar e conviver com a minha condição. Praia = repelente no corpo todo + antialérgico no bolso."

Fotos do braço dela bem inchado, após dois dias da picada de borrachudo. A terceira foto fui eu que tirei um dia depois, quando voltávamos de carro da praia, para mostrar a comparação entre os braços. 
Cris, muito obrigada por permitir que eu compartilhasse seu relato e fotos no blog! 

Alguém mais tem alergia a picada de borrachudo por aí?